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Professores universitários retomam atividades após 70 dias de greve

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal começam, a partir desta quarta-feira (26), a retomar as atividades acadêmicas, encerrando cerca de 70 dias de greve.

Por Brasil 27 26/06/2024 às 14:48:17

Foto: InfoMoney

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal começam, a partir desta quarta-feira (26), a retomar as atividades acadĂȘmicas, encerrando cerca de 70 dias de greve. Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), as atividades acadĂȘmicas serão normalizadas até o dia 3 de julho.

De acordo com o comando, a assinatura do acordo de fim do movimento, que estava marcada para hoje. foi adiada para amanhã (27) a pedido da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior PĂșblicas (Fasubra). A solicitação visa dar tempo para a realização da assembleia que deverĂĄ confirmar a saĂ­da a dos técnicos administrativos da greve.

A presidente da Associação dos docentes da Universidade de BrasĂ­lia (Adunb), Eliene Novaes, informou à AgĂȘncia Brasil que as aulas foram retomadas hoje com um "intenso debate sobre o calendĂĄrio acadĂȘmico", bem como sobre o resultado do movimento que, segundo a entidade, traz ganhos para os professores e avanço na reposição salarial.

"O governo apresentou uma proposta de reposição salarial de 9% a partir de janeiro de 2026, e de de 3,5% a partir de abril de 2026, além da reposição dos nĂ­veis da carreira. Além desses pontos, temos outros ganhos que são resultados dessa greve. São pontos que dizem respeito à reestruturação da carreira, a direito dos aposentados, a direito de progressão e promoção docente", disse a representante dos professores da UnB.

Cronograma

A definição do cronograma para retorno pleno das atividades, durante a reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UnB, estĂĄ prevista para quinta-feira (27) à tarde. "Vamos reestruturar toda a programação de compensação de aulas de reposição das aulas durante o perĂ­odo de greve. Esse calendĂĄrio é fundamental para assegurarmos, a estudantes e professores, todo direito ao ensino e às ações desenvolvidas", explicou a dirigente.

A proposta apresentada pelo governo - acatada pelo comando nacional de greve - foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentĂĄrias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear de 9,2% para 12,8% até 2026,, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

A Adunb informa que a recomposição orçamentĂĄria das universidades federais é apenas uma das demandas do movimento paredista. A entidade tem criticado a defasagem nos orçamentos e a intervenção no pleno funcionamento das universidades.

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