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Ex-delegado preso no caso Marielle pede ao STF desbloqueio de salário

A defesa do ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa pediu nesta terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o desbloqueio de seu salário.

Por Brasil 27 18/02/2025 às 22:56:06

Foto: Agência Brasil - EBC

A defesa do ex-chefe da PolĂ­cia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa pediu nesta terça-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o desbloqueio de seu salĂĄrio.

Barbosa foi preso no ano passado no âmbito da investigação que apura o envolvimento dele no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Com a prisão, o salĂĄrio dele foi bloqueado por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

Na petição, os advogados afirmam que Rivaldo Barbosa estĂĄ hĂĄ um ano com o salĂĄrio suspenso e necessita de doações para pagar as contas domésticas. Em uma planilha, a defesa disse que os gastos mensais são de R$ 24,8 mil.

"O acusado se encontra com suas contas e salĂĄrio bloqueados hĂĄ quase um ano, situação que vem comprometendo severamente as condições financeiras de sua famĂ­lia, que hoje depende de sua renda para o mĂ­nimo existencial", afirma a defesa.

Além de Barbosa, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão, irmão de Domingos, estão presos em presĂ­dios federais pelo suposto envolvimento no assassinato de Marielle. Eles também são réus pelas acusações.

De acordo com a investigação realizada pela PolĂ­cia Federal, o assassinato de Marielle estĂĄ relacionado ao posicionamento contrĂĄrio da parlamentar aos interesses do grupo polĂ­tico liderado pelos irmãos Brazão, que tĂȘm ligação com questões fundiĂĄrias em ĂĄreas controladas por milĂ­cias no Rio.

Conforme a delação premiada do ex-policial Ronnie Lessa, réu confesso de realizar os disparos de arma de fogo contra a vereadora, os irmãos Brazão e Barbosa atuaram como os mandantes do crime. Barbosa teria participado dos preparativos da execução do crime.

Desde o inĂ­cio das investigações, os acusados negam participação no crime.

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