Foto: Agência Brasil - EBC
O investigado era responsĂĄvel por selecionar, comprar, contrabandear e fornecer equipamentos bélicos/tĂĄticos ao lĂder da facção criminosa, tais como fuzis, bloqueadores de sinais, comunicadores de longa distância e drones. A atuação do criminoso tinha ĂȘnfase no fornecimento de aparelhos de transmissão de sinais destinados a monitorar atividades policiais, defender ĂĄreas dominadas e atacar grupos rivais.
O homem foi preso no Fórum Federal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por força de mandado de prisão preventiva decorrente de investigação sobre o crime da organização criminosa. A pena pode chegar a dez anos de prisão.
Em 2024, o homem foi preso no momento em que retirava uma remessa contendo um "fuzil antidrone" contrabandeado, durante o mesmo perĂodo em que fornecia drones utilizados para lançar granadas contra integrantes de uma facção inimiga que disputava ĂĄreas na região da Penha, zona norte da cidade. O homem foi posto em liberdade com medida cautelar diversa da prisão, que consistia no compromisso de comparecer em juĂzo.
Além do mandado de prisão preventiva, também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao criminoso, localizados na comunidade Buraco do Boi, no municĂpio de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
O nome da operação faz referĂȘncia ao instrumento destinado a intervenções médico-cirĂșrgicas de precisão, que remetem à forma de atuação do grupo investigado, que utiliza drones capazes de lançar explosivos em ataques precisos a integrantes de facções criminosas rivais.