Criada pelo médico gaúcho Fernando Kreutz, a vacina brasileira contra o câncer de próstata começou a ser testada nos Estados Unidos na última semana. Após 25 anos de estudos no Brasil, o estudo recebeu aprovação da FDA, Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, para iniciar os testes. Para o desenvolvimento da vacina, fragmentos do tumor do paciente são retirados e as células cancerígenas são expandidas e modificadas em laboratório. O último passo é utilizar estas células para ativar o sistema imunológico do próprio paciente. Ao menos 280 voluntários já retiraram fragmentos do câncer para a pesquisa em solo americano.
Ao mesmo tempo, o Instituto Nacional do Câncer no Rio de Janeiro iniciou uma pesquisa para entender os motivos pelos quais, no Brasil, a doença parece ter um comportamento diferente do resto do mundo. A pesquisa liderada pelo doutor Franz Campos busca personalizar os tratamentos. O câncer de próstata, na maioria dos casos, não apresenta sintomas e, se detectado em uma fase inicial, há grandes possibilidade de cura. O tipo de câncer afeta a glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. Este é o tipo de tumor mais frequente entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele.
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