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PolĂ­tica

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Lula agradece Catar por sediar Cúpula da Aliança Global contra a Fome

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta terça-feira (7), por telefone, com o Emir do Catar, o xeique Tamim Bin Hamad Al Thani.

Por Brasil 27 07/01/2025 às 21:12:08

Foto: Agência Brasil - EBC

O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva conversou nesta terça-feira (7), por telefone, com o Emir do Catar, o xeique Tamim Bin Hamad Al Thani. Na chamada, segundo o PalĂĄcio do Planalto, os lĂ­deres trocaram impressões sobre a relação bilateral entre os dois paĂ­ses, que esse ano completa 50 anos.

Lula também acertou a vinda do Emir ao Brasil este ano, retribuindo a visita que o presidente havia feito ao paĂ­s em novembro de 2023. O xeique Tamim Bin Hamad Al Thani esteve no Rio de Janeiro, em novembro passado, para a CĂșpula do G20, organizada pelo governo brasileiro.

Lula aproveitou a ligação para cumprimentar o Catar pelo apoio à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e pela decisão de sediar a primeira CĂșpula da Aliança, que serĂĄ em novembro deste ano, em paralelo à CĂșpula Mundial de Desenvolvimento Social da Organização das Nações Unidas, em Doha, capital do paĂ­s ĂĄrabe.

Lançada justamente na CĂșpula do G20, por iniciativa do governo do Brasil, a Aliança conta com a adesão formal de 82 paĂ­ses, dois grandes blocos regionais, que são a União Europeia e a União Africana, 24 organizações internacionais, nove instituições financeiras e 31 organizações filantrópicas e não governamentais.

A adesão, que começou em julho e segue aberta, é formalizada por meio de uma declaração, que define compromissos gerais e especĂ­ficos, os quais são alinhados com prioridades e condições especĂ­ficas de cada signatĂĄrio.

Entre as ações estão os "Sprints 2030", que são uma tentativa de erradicar a fome e a pobreza extrema por meio de polĂ­ticas e programas em grande escala.

A Aliança Global espera alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferĂȘncia de renda em paĂ­ses de baixa e média-baixa renda até 2030, expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em paĂ­ses com pobreza infantil e fome endĂȘmicas e arrecadar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.

A Aliança terĂĄ governança própria vinculada ao G20, mas que não serĂĄ restrita às nações que integram o grupo.

A administração ficarĂĄ a cargo de um Conselho de Campeões e pelo Mecanismo de Apoio. O sistema de governança deverĂĄ estar operacional até meados de 2025. Até lĂĄ, o Brasil darĂĄ o suporte temporĂĄrio para funções essenciais.

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